Esta imagem que abre esta postagem está na internet, como parte dos links oficiais da própria Universidade Federal de Santa Catarina:
http://bioteriocentral.paginas.ufsc.br/
Consultando este link, bem como o link abaixo, você verá que em seu biotério, a UFSC "reproduz" estes animais para experimentação, e "adquire outros em fontes externas":
http://bioteriocentral.paginas.ufsc.br/24/
Conforme o link da própria UFSC:
"O Biotério Central é do tipo criação, reprodução e manutenção" ....de animais.
"O Biotério Central da Universidade Federal de Santa Catarina iniciou suas atividades em 1977 como órgão vinculado ao Centro de Ciências Biológicas, tendo como função reproduzir e manter animais de laboratório destinados ao ensino e pesquisa na Instituição."
Desnecessário dizer o quanto a sociedade brasileira tem se manifestado contra a experimentação animal, hoje sabidamente substituível por métodos alternativos, com resultados infinitamente mais fidedignos do ponto de vista da pesquisa na boa ciência contemporânea, bem como do ponto de vista da aprendizagem.
ISTO sem mencionar o ponto principal: a ÉTICA, pela qual entendemos que o especismo é uma DOENÇA SOCIAL, sustentado apenas pela falta de visão humanitária do corpo social.
Felizmente esta é uma posição que começa a sofrer grandes transformações na mente coletiva, como evidenciam as muitas manifestações públicas de protesto contra esta forma particularmente odiosa (e desnecessária) de exploração animal: a vivissecção e a experimentação em seres sencientes.
Vivemos hoje mundialmente um momento caracterizado pelo descompasso entre as leis e uma nova concepção que começa a se firmar mundialmente, o abolicionismo, pela qual o mundo começa a entender que o direito à vida e à dignidade são um direito de todos os seres sencientes.
De TODOS, sem exceção.
I - Gostaria de poder contar com a ajuda do maior número de pessoas possível para assinar a petição que exige o fechamento do Biotério da UFSC e o fim da experimentação animal na universidade:
http://www.peticaopublica.com.br/?pi=UFSC2011
(lembrando que é necessário confirmar a assinatura através do e-mail que será imediatamente enviado à sua caixa de entrada, para que sua assinatura seja contabilizada)
II - Tal como fizemos anteriormente com relação à UEM, pediria a vocês que participassem (diariamente, se possível), do ENVIO de E_MAILS à UFSC e às autoridades de Santa Catarina.
Enviar seu e-mail para:
gabinete@reitoria.ufsc.br, bioterio@reitoria.ufsc.br, prsc@prsc.mpf.gov.br,
pgj@mp.sc.gov.br, Capital28PJ@mp.sc.gov.br, Capital32PJ@mp.sc.gov.br,
prjve@prsc.mpf.gov.br,, Marcelo@prsc.mpf.gov.br, analucia@prsc.mpf.gov.br, ABertuol@prsc.mpf.gov.br, caugusto@prsc.mpf.gov.br, fontella@prsc.mpf.gov.br, ebarragan@prsc.mpf.gov.br, maurelio@prsc.mpf.gov.br, pessutto@prsc.mpf.gov.br, walmor@prsc.mpf.gov.br
com cópia para:
ouvidoria@oab-sc.org.br, oabpresidente@oab-sc.org.b r, veja@abril.com.br,
oab-sc@oab-sc.org.br, 4camara@pgr.mpf.gov.br, conama@mma.gov.br, crmvsc@crmvsc.org.br, fiscalizacao@crmvsc.org.br, procuradoria@crmvsc.org.br, imprensa@crmvsc.org.br , cadeia2010@gmail.com, weeacbrasil@gmail.com
Títulos, à sua escolha:
(como sugestão: Exigimos a implementação de métodos alternativos, Revisão dos critérios e diretrizes de ensino e pesquisa, Caminhando em direção à boa e moderna ciência, etc
De preferência trocados a cada dia, a critério de cada um, ou inventados livremente, para impedirmos a ação dos filtros. É indicado usar expressões genéricas do tipo "desacordo", "profundo desagrado", "indiganção", "atraso", "obscurantismo medieval" etc.)Ao Senhor Reitor da UFSC
Ao Senhor Procurador Geral do Estado de Santa Catarina
Ao Senhor Promotor de Defesa do Meio Ambiente
Aos Senhores Promotores do Ministério Público Federal de Santa Catarina
A OAB-SC
Ao CRMV-SC
Senhores,
Desejo expressar a minha profunda indignação com o fato de algumas universidades do Estado de Santa Catarina ainda realizarem experimentos com animais, incluídos cães da raça Beagle, e mantê-los confinados em seus Biotérios.
Sem mencionar aqui o que se passa ainda em outras faculdades catarinenses (como a Unisul, a Univali e a Unidesc), para nosso intenso desgosto, a UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina possui um biotério com 250 cães beagle, além de outros animais.
http://bioteriocentral.pag
Segundo a Declaração Universal dos Direitos do Animal, proclamada pela UNESCO em 15 de Outubro de 1978, “a experimentação animal, que implica em um sofrimento físico e psíquico, é incompatível com os direitos do animal, quer seja uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer outra.”
Esta mesma Declaração afirma ainda: “Cada animal pertencente a uma espécie, que vive habitualmente no ambiente do homem, tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condições de vida e de liberdade, que são próprias da sua espécie”.
Consideramos que o confinamento desses cães por estas Universidades, seu uso em experimentos, em aulas de prática cirúrgica e para quaisquer outros fins são atos de CRUELDADE , TORTURA E VIOLÊNCIA, que contrariam os direitos dos animais. É sabido que os animais são seres SENCIENTES, que sentem medo, solidão, dor e angústia, que amam e se comovem.
Nossa Constituição é muita clara em seu artigo 225, parágrafo 1o, inciso VII, ao definir como uma atribuição do Estado o combate aos maus-tratos e à crueldade impostos aos animais.
Há formas mais modernas e sem crueldade e tortura para ensinar, aprender e descobrir a cura para as doenças que afligem o mundo contemporâneo. A substituição dos animais por métodos alternativos no ensino é perfeitamente viável, uma vez que existem inúmeros recursos tecnológicos eficazes, como simuladores do organismo humano, programas de computador interativos, além da observação e prática direta em pacientes humanos, sob cuidadosa supervisão de professores, cultivo de células in vitro, entre outros.
Graças a esses recursos, a maior parte das faculdades de medicina (entre outros cursos) dos Estados Unidos, Itália, Alemanha e Inglaterra já aboliram o uso de animais na prática do ensino. Com isto, alinharam-se àd modernas técnicas do desenvolvimento da pesquisa científica, deixando para trás métodos de confiabilidade extremamente duvidosa, como é do conhecimento da comunidade científica internacional.
No Brasil, esse processo já começou em agosto de 2007, data em que a faculdade de medicina do ABC (SP) tornou-se a primeira a substituir totalmente os animais por outros métodos. Hoje o Ministério da Educação dispõe de um banco de dados (http://www.dominiopublico.
Como precedentes legais, existe a ação civil pública movida pelo Ministério Público do Paraná, iniciada em 07 de outubro de 2011, contra a experimentação animal na UEM (Universidade Estadual de Maringá):
http://www.mp.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=1
Bem como a liminar do Juiz Siladelfo Rodrigues da Silva, da 5a vara cível de Maringá, do último dia 17 de outubro de 2011, de n. 0025709-82.2011.8.16.0017
Tais fatos constituem um PRECEDENTE LEGAL, para o qual peço que concedam a devida atenção.
Evidenciam ainda a insuficiência e falta de critérios da fiscalização por parte do CONCEA, órgão ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, responsável pela suposta autorização de projetos de pesquisa envolvendo animais.
Por tudo isso, reivindicamos aos Senhores que interfiram nestes métodos e alertem o corpo docente das universidades da Grande Florianópolis (Unisul, UFSC, Udesc e Univali) para a existência de métodos científicos substitutivos, e esclareçam seus alunos sobre a necessidade dessa mudança. E que estas universidades parem imediatamente de usar animais em suas práticas e seus laboratórios, utilizando os devidos substitutos para o aprendizado de seus alunos, liberando todos os cães e disponibilizando-os para a adoção. As demais espécies mantidas em confinamento deveriam ser encaminhadas para santuários da vida animal, onde possam receber o tratamento digno compatível com suas espécies.
No caso específico da UFSC solicitamos o encerramento da reprodução de animais para experimentação animal em seu Biotério, bem como que se dêem por proibidas a compra de outras espécies para a mesma finalidade, conforme atesta o site do próprio Biotério da UFSC.
Fatos recentes como a invasão do Biotério da UFSC caracterizam a intolerância com que a população hoje vê este tipo de prática que, além de anti-ética, é hoje sabidamente dispensável, podendo ser substituída por métodos muito vantajosos em termos da confiabilidade de seus resultados quando transpostos para a espécie humana. Vivemos hoje um lamentável descompasso entre as leis vigentes e uma compreensão internacional difundida de que as metodologias existentes são superiores em termos científicos e, sobretudo, ÉTICOS. Manifestações de estudantes e cidadãos brasileiros tornam-se cada vez mais frequentes em todo o país, exigindo o fim deste tupo de metodologia anti-ética, tida pela maioria de nós como tipicamente nazista/especista, ao desconsiderar o valor supremo da vida de outros seres sencientes, tidos por nós como SUJEITOS de direito.
Os benefícios de tais atitudes se refletiriam, principalmente, na valorização da ética no ambiente educacional. O uso de métodos humanitários, além de preservar a integridade ética, moral, psicológica e social dos acadêmicos, possui a vantagem adicional de afetar consideravelmente a imagem das instituições envolvidas, hoje duramente afetada por sua insistência em manter critérios de ensino e pesquisa ultrapassados e anti-éticos, o que até aqui apenas garantiu a sua classificação entre instituições acadêmicas de segundo escalão, extremamente mal vistas em meios científicos que adotam a boa e moderna ciência como diretriz de sua conduta.
Atenciosamente, e confiante que as instituições brasileiras saberão ouvir estas reivindicações e evitar a manutenção de situações de intensos maus-tratos e indignidade a que estes animais são submetidos,
(Nome, cidade-estado, profissão e número de identidade)
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